ANTES DA CONQUISTA
1. 2. Uma pálida
imagem: sociedades
indígenas no centro
do continente
Durante
o I Encontro Mato-Grossense
de Arqueologia (Cuiabá, 1995) a arqueóloga Irmhild Wust, sugeriu que
para essa região
central da América “convergem influências amazônicas e chaqueanas, e o conhecimento de seu
patrimônio arqueológico desempenha um papel importante para a pré-história brasileira e sul-americana”.
Até cerca de uma década atrás,
havia registros oficiais
de 498 sítios arqueológicos no Estado de Mato Grosso e pelo menos 161 destes ainda
não estavam catalogados: 249 sítios lito-cerâmicos (antigas aldeias
de sociedades que
em geral
praticavam a agricultura); 186 abrigos
em cavernas;
109 aterros de ocupação
por grupos
pré-cerâmicos e cerâmicos; 43 sítios líticos a céu aberto (acampamentos ou
oficinas de grupos
caçadores-coletores); 17 lajes com gravuras e
14 sítios históricos.
As inúmeras pinturas rupestres expressam a criatividade
artística e o senso
estético dessas populações;
os artefatos de pedra
lascada e os objetos cerâmicos dizem respeito ao domínio
de “uma tecnologia que
perdurou por cerca
de 11.000 anos como
instrumental eficaz na manutenção e na reprodução
de suas sociedades”
.
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