PROVA - DICAS 2 |
Mesopotâmia Cidades Estados
A sociedade mesopotâmica ultrapassou pela revolução neolítica, e revolução urbana e esta localizada na formação das cidades de fato, 3.000 a.C. a 2.000 a.C. De um lado as cidades-estados num caso bem avançado de descentralização do poder e no outro extremo das experiências políticas, a formação dos impérios das formações territoriais.
Mesopotâmia – Características do Poder e Formação do Estado
Percebe-se que a organização social mesopotâmica dividia-se entre os chefes religiosos e sacerdotes (no comando) os ricos comerciantes e proprietários, a população livre e os escravos. Desse processo surgiu o ESTADO. Assim o nascimento da civilização na MESOPOTÂMIA foi marcado não só pela formação do Estado, mas também pelo início da desigualdade e da exploração social entre homens, que passaram de uma sociedade comunitária para uma sociedade dividida em classes.
Mesopotâmia – Características da Economia
A exploração da terra na Mesopotâmia baseava-se em um complexo sistema de propriedade, segundo a qual a posse privada ainda não era exercida na plenitude, a propriedade da maioria das terras era dos templos e do Estado. A prática de acumulação de excedente passa pelo templo, que o redistribui, uma herança do paleolítico, todos os grupos de uma comunidade acredita que a sobrevivência de todos pertencentes ao grupo, é um desafio coletivo e não individual, ou seja, a riqueza não pode ser privatizada.
Mesopotâmia – Características do Poder, Política
O controle político era exercido por uma elite que obrigatoriamente também era o chefe religioso (patesi) e responsável pelo templo (zigurate). O Templo é um centro de acumulação, econômica, religiosa e política. Não há lógica monoteísta. A divindade é local e tem interferência com a Cidade Estado. O chefe do Estado não era visto como um Deus, na MESOPOTÂMIA ele era apenas um dos representantes dos Deuses na Terra. Estabeleceu-se assim uma íntima relação, muito presente e forte nesse período da história entre o poder político e o religioso.
Mesopotâmia Império
O quadro político na MESOPOTÂMIA era muito instável, em razão dos confrontos e disputas entre os povos e as cidades da região. Por ser área muito fértil ao meio de um deserto, atraia invasores nômades à região. Com o passar dos tempos, alguns povos e cidades destacaram-se, assumiram um relativo poder durante um determinado período. Império da Babilônia, Império de Hammurabi, Império assírio, que é a experiência da centralização do poder,
Código de Hammurabi |
Durante o governo de Hammurábí, no primeiro império babilônico, organizou-se o mais conhecido sistema de leis escritas da antiguidade: O Código de Hammurábi com o importante objetivo de homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. Outros códigos haviam surgido entre os sumérios – (4.000 anos a.C. a 1900 a.C). As cidades-Estado saem da III Dinastia de UR, com impasses econômicos que desestrutura a capacidade produtiva. Que deixam de ser função do Templo e passa a ser função do Império, surgindo a necessidade da organização do equilíbrio social, instituindo-se o código de Hammurabi. O código de Hammurabi reproduz quase integralmente certos artigos de leis de Lipitishtar; os títulos de compra e venda e os créditos conservam fórmulas e termos sumerianos. Uma outra ideologia se criou para justificar o Estado despótico. Um culto novo se estabeleceu em todo o império: o culto de Marduk, deus supremo. Com o concurso dos seus sacerdotes, criaram-se novos mitos a tal respeito, aos quais se juntaram velhas lendas sumerianas que ainda restavam. Foi assim que Marduk se tornou o deus supremo, dando mais força a centralização do poder imperial.
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