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domingo, 22 de maio de 2011

COMUNICADO Prova - Prof. Dr. Leandro D. Rust - 23 de maio 2011.

PROVA - DICAS 2
Mesopotâmia Cidades Estados
A sociedade mesopotâmica ultrapassou pela revolução neolítica, e revolução urbana e esta localizada na formação das cidades de fato, 3.000 a.C. a 2.000 a.C. De um lado as cidades-estados num caso bem avançado de descentralização do poder e no outro extremo das experiências políticas, a formação dos impérios das formações territoriais.

Mesopotâmia – Características do Poder e Formação do Estado
Percebe-se que a organização social mesopotâmica dividia-se entre os chefes religiosos e sacerdotes (no comando) os ricos comerciantes e proprietários, a população livre e os escravos. Desse processo surgiu o ESTADO. Assim o nascimento da civilização na MESOPOTÂMIA foi marcado não só pela formação do Estado, mas também pelo início da desigualdade e da exploração social entre homens, que passaram de uma sociedade comunitária para uma sociedade dividida em classes.

Mesopotâmia – Características da Economia
A exploração da terra na Mesopotâmia baseava-se em um complexo sistema de propriedade, segundo a qual a posse privada ainda não era exercida na plenitude, a propriedade da maioria das terras era dos templos e do Estado. A prática de acumulação de excedente passa pelo templo, que o redistribui, uma herança do paleolítico, todos os grupos de uma comunidade acredita que a sobrevivência de todos pertencentes ao grupo, é um desafio coletivo e não individual, ou seja, a riqueza não pode ser privatizada.

Mesopotâmia – Características do Poder, Política
O controle político era exercido por uma elite que obrigatoriamente também era o chefe religioso (patesi) e responsável pelo templo (zigurate). O Templo é um centro de acumulação, econômica, religiosa e política. Não há lógica monoteísta. A divindade é local e tem interferência com a Cidade Estado. O chefe do Estado não era visto como um Deus, na MESOPOTÂMIA ele era apenas um dos representantes dos Deuses na Terra. Estabeleceu-se assim uma íntima relação, muito presente e forte nesse período da história entre o poder político e o religioso.

Mesopotâmia Império
O quadro político na MESOPOTÂMIA era muito instável, em razão dos confrontos e disputas entre os povos e as cidades da região. Por ser área muito fértil ao meio de um deserto, atraia invasores nômades à região. Com o passar dos tempos, alguns povos e cidades destacaram-se, assumiram um relativo poder durante um determinado período. Império da Babilônia, Império de Hammurabi, Império assírio, que é a experiência da centralização do poder,
Código de Hammurabi
  Império, Código de Hammurábi e Marduk

Durante o governo de Hammurábí, no primeiro império babilônico, organizou-se o mais conhecido sistema de leis escritas da antiguidade: O Código de Hammurábi com o importante objetivo de homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. Outros códigos haviam surgido entre os sumérios – (4.000 anos a.C. a 1900 a.C). As cidades-Estado saem da III Dinastia de UR, com impasses econômicos que desestrutura a capacidade produtiva. Que deixam de ser função do Templo e passa a ser função do Império, surgindo a necessidade da organização do equilíbrio social, instituindo-se o código de Hammurabi. O código de Hammurabi reproduz quase integralmente certos artigos de leis de Lipitishtar; os títulos de compra e venda e os créditos conservam fór­mulas e termos sumerianos. Uma outra ideologia se criou para justificar o Estado despótico. Um culto novo se estabeleceu em todo o im­pério: o culto de Marduk, deus supremo. Com o concurso dos seus sacerdotes, criaram-se novos mitos a tal respeito, aos quais se juntaram velhas lendas sumerianas que ainda restavam. Foi assim que Marduk se tornou o deus supremo, dando mais força a centralização do poder imperial.
Prova DICA 3

Egito, Dois temas: Relação entre política e religião e o segundo tema a relação do Egito com as outras civilizações do mar mediterrâneo.

Qual o caráter dessa tal teocracia egípcia?
R: Quando se estabelece na figura do faraó a autoridade inquestionável, “ONPHALON”: Pensar o Faraó como não estando num lugar qualitativamente diferente dos camponeses, ponto central onde se da um contato mais intenso, entre esses aspectos divinos sobrenaturais e a existência humana. O templo é o centro onde a sociedade egípcia se encontra. O Faraó é o ponto central que propaga relações e formas de comportamento.

Religião Mesopotâmica depende do caos para sua manutenção. É uma religião muito marcada por distúrbios, a vida é irregular instável e fervilha o tempo todo. Propõe as divindades lidando com essas atividades caóticas. E a s divindades ficam a mercê disto. Que é uma constante relativa às oscilações mais drásticas ligadas as cidades estados que lutavam entre si. Essa turbulência gerada por uma região de extremos. Por isso a religião Judaica se aproxima da mesopotâmia. Sociedade descentrada religião mais turbulenta.

A Religião Egípcia é marcada pelo oposto, ou seja, pelo parâmetro da ordem. Congelamento de aspectos. No mundo egípcio são divindades da ordem, que mantém a ordem que amarram o comportamento. O espírito da religião é disseminar a ordem.  A comparação entre as duas religiões esta diretamente ligara a política e de experiências de poder. A principal forma humana de poder esta ligada ao sagrado.

Livro Egípcio dos Mortos
A religião surge da prática, existe uma relação direta entre religião e comportamento social. O Livro Egípcio dos Mortos emana e dialoga constantemente os limites da ordem social e o modelo comportamental. É um veículo de manutenção de ordem social. Causa e efeito. A religião esta atrelada a ordem social. A Confissão Negativa dos Livros dos Mortos esta relacionada com o comportamento da sociedade daquele momento. É o registro de como a religião se confunde com a construção da ordem social. Ela o faz quando se revestem no termo de sagrado, as regras do cotidiano social. Regras que são práticas diárias, parâmetro e um modelo de ordem social.

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